segunda-feira, 20 de junho de 2016

Outras alternativas para a melhoria da Mobilidade Urbana

1 - Corredores de ônibus: Ônibus articulados de qualidade operando em faixas exclusivas, que já contam com infraestrutura parcialmente instalada, poderia fazer com que os benefícios fossem maiores, a curto prazo e por um menor custo.

Imagem: BRT. Fonte: <https://meiaum.wordpress.com/2013/10/08/25-alternativas-para-a-melhoria-da-mobilidade-urbana/> Acesso em: 20 jun. 2016

2 – Tarifa Variável: Uma alternativa mais interessante seria cobrar tarifas mais baratas nos horários em que o transporte coletivo esteja mais vazio, ou seja fora do horário de pico. 

3 – Suportes para Bicicletas nos Ônibus: Nada melhor para integrar um sistema de transporte a outro facilitando o itinerário e incentivando o uso da bicicleta.


bus-bike-rack
Imagem: Suporte. Fonte: <https://meiaum.wordpress.com/2013/10/08/25-alternativas-para-a-melhoria-da-mobilidade-urbana/> Acesso em: 20 jun. 2016
4 – Conceito da Cidade em 15 minutos: A ideia é estimular o pedestre a realizar seus afazeres dentro de um perímetro “andável” de 15 minutos. Para isso é necessário que o trabalho, a escola, o supermercado, o lazer esteja próximo. Não é preciso dizer que para isto é essencial o incentivo planejado à densidade e à diversidade de usos.
5 – Densidade: A densidade, planejada e com infraestrutura é a melhor forma de depender menos de transporte individual. Além de tornar viável o transporte coletivo a um custo menor, o estímulo ao andar a pé é reforçado pela riqueza de usos e de espaços que fazem com que, inconscientemente, não se perceba o tanto que se está andando. 
6 – Rua de Pedestres: O efeito deste tipo de ação embora visto com sérias prevenções por muitas pessoas, “afinal, onde vou estacionar meu carro?”, na verdade faz com que esses espaços de exceção aumentem mais ainda em vitalidade. Com efeito, os antes críticos agora frequentadores, reconhecerão os benefícios de se andar a pé e de se deixar o carro como segunda opção. Uma simples ação pode se tornar um catalizador na mudança de visão de toda uma cidade.


Time Square (56)
Imagem: Rua de Pedestre. Fonte: <https://meiaum.wordpress.com/2013/10/08/25-alternativas-para-a-melhoria-da-mobilidade-urbana/> Acesso em: 20 jun. 2016
7 – Tarifas Menores: O movimento passe-livre levantou a bandeira da tarifa zero, o que em princípio parece bom para toda a sociedade. No entanto a verdade é que não existe custo zero, o cidadão sempre pagará diretamente ou indiretamente. No Brasil, a política do passe-livre para estudantes e idosos faz com que virtualmente não haja transporte coletivo no Brasil que não seja subsidiado. Em São Paulo e Distrito Federal o subsídio direto gira em torno de 20%. Na Europa e nos EUA o subsídio é da faixa de 60%. Soa natural que o usuário de carro, benefício individual, possa reforçar o subsídio ao transporte coletivo, benefício de todos. Deve-se tomar cuidado no entanto com o subsídio total que pode levar à depredação, abuso do serviço, perda de eficiência e qualidade. Por outro lado, ao pagar diretamente, ainda que pouco, o usuário ajuda a conservar e prezar pelo bem público. O desafio está em achar este equilíbrio.
8 – Planejamento Urbano + Planejamento de Transporte: Parece redundância mas é inacreditável como muito do planejamento urbano no Brasil tem sido feito tangenciando a questão do transporte. A distribuição e o uso do solo afetam diretamente o número de viagens e demanda, viabilizando ou não o transporte coletivo. Uma vez que o desenho urbano está consumado não adiantam mais boas intenções. É preciso menos desenho e mais pragmatismo. Todos são a favor do transporte coletivo de qualidade e eficiente, mas intenções não se concretizarão se o tema não for levado a fundo em equipes multidisciplinares.
9 – Integrar os Meios de Transporte: Talvez o grande segredo da mobilidade seja a composição de alternativas de forma que elas trabalhem de maneira integrada. Todo dia o usuário do transporte coletivo já realiza essa composição, difícil são os casos em que o meio escolhido lhe leva de uma ponta a outra. Mas se esse deslocamento composto por mais de um meio de transporte for fruto de um planejamento organizado e bem pensado será mais um grande incentivo para que mais e mais pessoas cheguem aos seus destinos de forma mais rápida.
10 – Táxi Coletivo: Eles já existem em diversos lugares ao que tudo indica surgiram como uma forma de suprir uma demanda mal atendida de transportes coletivos. A ideia, se implantada em parte da frota, reduz consideravelmente o valor da corrida, tornando-o acessível a uma imensidão de potenciais usuários, além de oferecer uma alternativa para regiões de baixa densidade onde o meio de transporte coletivo convencional seria inviável.

Imagem: Taxi Lotação. Fonte: <http://blogdofrancescocosta.blogspot.com.br/2014/05/cooperativas-de-taxi-lotacao-faz.html> Acesso em: 20 jun. 2016

11 – Descentralizar: Um grande desafio para o poder público é incentivar a criação de novas centralidades ou mesmo de novas cidades com autonomia principalmente na oferta de emprego. Um grande instrumento são benefícios fiscais oferecidos às empresas que se implantarem em regiões estratégicas. A cidade de São Paulo por exemplo vem incentivando a ocupação do centro antigo com vistas à revitalização da região e utilização da infra-estrutura urbana e de transporte já instalada.



Referência:
25 Alternativas para a melhoria da Mobilidade Urbana. Disponível em:<https://meiaum.wordpress.com/2013/10/08/25-alternativas-para-a-melhoria-da-mobilidade-urbana/>. Acesso em: 20 maio, 2016.

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